terça-feira, 22 de setembro de 2009
Ah, se já perdemos a noção da hora
Se junto já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir
Ah, se ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo queimei meus navios
Me diz pra onde é que ainda posso ir
Se nós, nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir
Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu
Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios inda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara vou sair
Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora como hei de partir
Ah!...
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Surto
E ai junta a raiva com o tédio, multiplicado umas vinte vezes pela tpm... coitada da tpm, nem posso culpar algo quase divino [?] pelas coisas que acontecem comigo.
Sabe quando vc é uma pessoa positiva, pra cima, super do bem... e aí, o destino, a vida o caralho a quatro insiste em te escolher pra acontecer merda?
Deve ser porque vc é a tal da pessoa boa, do bem e tudo mais.... mas afinal, pra que ser boa? Pra quem? Até quando?
Tem horas que só é preciso sumir, ouvir nada e pensar em menos ainda...
Me ajuda continuar pensando que tanta gente pensa assim e consegue concluir o que começa. É complicado entender tudo, tudo que rodeia tudo, muitas informações e muitas exigências, e é isso que pesa, pressão, cobrança, pesos esmagando seus pensamentos. Impossível esvaziar, então a gente se acostuma com o peso, apesar de ficar cada vez mais pesado, a gente vai levando... mas confesso, to cansada de ser eu.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Me Adora
Aquela foi de longe a mais cruel
Um silêncio profundo e declarei:
"Só não desonre o meu nome"
Você que nem me ouve até o fim
Injustamente julga por prazer
Cuidado quando for falar de mim
E não desonre o meu nome
Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Perceba que não tem como saber
São só os seus palpites na sua mão
Sou mais do que o seu olho pode ver
Então não desonre o meu nome
Não importa se eu não sou o que você quer
Não é minha culpa a sua projeção
Aceito a apatia, se vier
Mas não desonre o meu nome
Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber